A nossa sociedade assume sua construção?

É notório que algumas pessoas não assumem que são sujeitas de seu destino e que podem agir, se autoconstruir, dar um sentido para a sua vida. Percebemos também que hoje algumas pessoas, além de ficarem esperando que seus problemas se resolvam por obra do destino ou do acaso, fundamentam-se na mídia. Todavia, o modo de ser das pessoas é ditado pelo outro, mas não o outro seu semelhante que se relaciona e convive com ele (que está preocupado consigo e com os outros que assim escolhem agir certo), e sim por aquele outro eu fica nas telas da TV, do computador e até mesmo dos celulares por horas e horas, vendendo um modo de ser. Na visão existencialista o outro é, antes de tudo, o ser pelo qual adquiro minha objetividade, ou seja, o outro está presente em mim, onde quer que eu esteja. Lamentavelmente é de acreditar que cada vez mais as pessoas não têm mais compromisso umas com as outras. Aceitam o mundo como lhes é apresentado pela mídia sem questionar, estão acomodados. Tudo isso as leva a agir de uma forma equivocada, elas veem o outro como alguém que é preciso vencer, é preciso se vestir melhor que ele, exibir que tem mais, estabelecendo uma constante competição. Uma ação que correspondesse aos preceitos morais da condição na qual o sujeito se encontrasse seria o agir certo na visão do Existencialismo, ou seja, o sujeito deve ser ético em suas relações.